Uma cidade destaque do circuito mineiro, Juiz de Fora é um município que tem a marca do desenvolvimento em sua história. Não é a toa que foi pioneira em muitos feitos registrados ao longo de sua jornada que continua. O Museu de Marmelos é um exemplar desse pioneirismo com o rico acervo da Usina hidroelétrica. A cidade tem mesmo muita história para contar. Elas estão por lá, vivas no seu patrimônio presente em monumentos e na memória de seu povo.
Ao pesquisar sobre as cidades tenho lido sobre dois símbolos comuns em muitos municípios brasileiros: o brasão e a bandeira. Nem sempre sabemos o significado e eles são muito importantes porque carregam uma simbologia especial. Na bandeira de Juiz de Fora há faixas e cores com o triângulo de Minas no centro. As diferentes cores representam os diversos povos na construção da cidade: azul, vermelho, verde e branco = negros, índios, portugueses, alemães. O Brasão tem uma comunhão de elementos simbólicos: monumento Cristo Redentor, ramos de café, ouro na Justiça, prata no rio, a Coroa e suas torres e as cores formando um escudo com muitos sentidos históricos e culturais. Outro ponto interessante são os hinos e no de Juiz de Fora a cidade é chamada de “Princesa de Minas”. Conhecer os símbolos é uma forma de ingressar no universo das cidades. Cada detalhe do símbolo tem um significado e a soma deles desenha uma história.
E em toda história há um caminho. E foi no Caminho Novo que ligava essa região de Minas Gerais ao Rio de Janeiro que nasceu Juiz de Fora e outras cidades mineiras. O caminho foi aberto para transportar o Ouro extraído nos tempos áureos da mineração. O ciclo do Ouro trouxe muita riqueza para o país e, como todo ciclo, teve sua ascensão e chegou ao fim. Então abriu espaço para o início da cultura cafeeira. Os campos de café, os escravos, o auge de mais um produto produzido em escala mundial contribuiu para o crescimento da região. Era preciso novas estradas e então nasceu a Estrada União e Indústria. Da necessidade de trazer imigrantes para construção do projeto nasceu o incentivo a imigração. Vieram os alemães que até hoje estão no nome de ruas e outros pontos de Juiz de Fora. E a “princesa de Minas” foi crescendo.
Cada fase tem sua importância, a do Ouro, a do café, a Industrial e hoje é a combinação de indústria e serviços com a contribuição dos investimentos em estrutura, educação e cultura, que somados geram o perfil de desenvolvimento de Juiz de Fora. Aliás, o município tem um bom índice de qualidade de vida o que é um orgulho para a região. Espero que a atual e as próximas administrações continuem investindo na ampliação da melhoria da qualidade de vida para que o índice que já é bom seja cada vez melhor.
Observei na pesquisa que a cidade conta com muitos museus. Tem Museu de Arte Moderna que homenageia o poeta Murilo Mendes, O Ferroviário, o de Arqueologia e Etnologia Americana, o de Malacologia com um interessante acervo de conchas e outros citados neste link do site oficial do município que conta também com um movimentando calendário de eventos que atrai muitos visitantes. Acesse o site do Juiz de Fora Convention e confira a programação. E tem mesmo muita diversidade cultural em Juiz de Fora que está mais próxima da capital carioca do que da capital mineira.
Uma curiosidade sobre a cidade que descobri foi à origem do nome, ao listar o nome do município para a série mineira fiquei intrigada sobre o significado de Juiz de Fora e agora percebi que minha percepção inicial faz sentido. Lá no princípio, quando o local não tinha um Juiz de Direito, o corte nomeava um Juiz de Fora para o lugar. E assim, a Santo Antonio de Paraibuna que tinha um Juiz de Fora e antes pertencia a Barbacena, desmembrou-se, tornou-se município e trilhou seu caminho de desenvolvimento como Juiz de Fora. E posso até apostar, que muitos que vieram de fora, por lá ficaram.
Até a próxima cidade da série mineira.
Conexão entre turbinas, clientes e cidades. A ideia desse Blog surgiu ao organizar o nome das cidades para as quais realizo vendas de turbinas e serviços de recondicionamento na Marcos Turbo. Não tenho como conhecer presencialmente as muitas cidades, então o Blog é uma forma de viajar pelo universo online das cidades no registro mensal do roteiro.Todo lugar tem seu diferencial. Toda cidade é um livro.
terça-feira, 27 de julho de 2010
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